Você vive no meio de uma multidão? O conceito de multidão, sempre cria em nossa mente, a imagem de muita gente. Um número que pode chegar a projectar na nossa percepção, um número incontável. E é assim, em todo o lugar, com todas as pessoas, de todos os extratos sociais, cultura, raça, étnia e poder financeiro.
As estatisticas, em Portugal, apontam, que cerca de 630 mil pessoas, vivem sozinhas. 390 mil, destas, vivendo entregues a si próprias.
É uma situação, que mais vezes do que poderiamos suportar, leva a desenlaces muito tristes. Juntando a isto, á solidão em si própria, a indiferença, ou a não preocupação com ausências, silêncios, e pequenas frases que essas pessoas votadas á solidão, vão falando pontualmente, tais como:
Estou cansado da vida! Qualquer dia,...! O que estou fazendo aqui?
No meio de uma multidão, que não ouve, não vê, não sente, não presta atenção.Na verdade uma multidão pode ser, algo de tão impessoal, que levou Jesus, a dizer que não tinha onde reclinar a sua cabeça. No entanto diáriamente, era seguido por multidões, ávidas de receber alguma coisa. Uma multidão também sedente, por encontrar, o que criticar, para ter alguma coisa que murmurar.De toda essa muitidão, uma pequena parte, se importava, em conhecer o seu caracter. Muitos menos ainda tinham uma intenção real de O (a Jesus Cristo) servir, ou de lhe dar alguma coisa. As multidões podem ser como uma praga de gafanhotos. Absorve tudo por onde passa.
Chegou a uma altura que Jesus dias antes da Sua cruxificação, se sentiu tão angustiado, e tão só, que seu suor se tranformou em gotas de sangue. A solidão bateu ainda mais forte, quando na crusz, perguntou; - Pai porque me abandonaste?
A solidão,é algo que precisaria ser banido, do paradigma da construção de vida humana. O próprio Deus sabia disso. Quando olhou para Adão, e disse; - Não é bom que estejas só. Farei para ti uma adjutoura!
Multidões vivem em blocos de concreto. Prédios que comportam trinta, quarenta familias, e se necessários for, vêm a saber que moram no mesmo prédio, cinco anos depois. Por um simples acaso. Conheço um caso, em que isto aconteceu. E mais trabalhavam na mesma empresa, em horários diferentes, em pisos diferentes. Só que um saia directo da garagem, o outro saia pela porta. Ficaram espantados quando um dia por acaso, num encontro casual, ficaram a saber que final moravam no mesmo lugar e trabalhavam na mesma empresa. Cinco anos depois.
Num mundo que pula e avança a uma velocidade louca, nas várias vertentes da ciência, retrocede a igual velocidade, na qualidade dos micro e macro relacionamentos. Tudo o que não é rápido, é votado ao abandono. Qualidade de relacionamento, não é como a mousse instantanea. Deita o pó numa tigela, um pouco de água, bate com a o batedor, e em cinco minutos está feito. Não, atenção e relacionamento,constroem-se. Recebemos e damos. Pergunatmos e ouvimos a resposta. Concoradamos, e discoradmos. Essa é uma das belezas da vida. Relacioanmento. Relacionamento, é a antitese, da solidão. Quantos suicidios, quantas percas de dignidade, se concretizam, por causa da solidão? E alguns até no acto da morte, e tudo o que rodeia esse acontecimento, não consegue ser bafejados pelo direito á atenção, e á dignidade.
Por isto,pessoas aparecem mortas anos depois. Ainda que com agregado familiar,com alguma expressividade,em termos de numero de elementos. Leia: solitários aqui .
Caros leitores vamos dar um pouco do nosso tempo e atenção aos que nos rodeiam, é possivel, que nem necessitemos de sair de casa.
Que Deus o abençoe com a dádiva do companheirismo da compreensão e da sabedoria para saber e poder conviver com as diferenças.
Autor: Apostolo José Twitter: @apostolojose Facebook: Apostolo Jose
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